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Adrenalina aplicada na veia: tragédia mobiliza familiares e expõe falhas no atendimento
Caso expõe falhas graves em hospital particular e pressiona conselhos profissionais por responsabilização.
Por Administrador
Publicado em 01/12/2025 19:03 • Atualizado 01/12/2025 19:07
Justiça

De acordo com reportagem da Revista Cenarium, familiares e amigos de Benício Xavier de Freitas, 6 anos, morto em 22 de novembro de 2025 após receber adrenalina por via intravenosa em um hospital particular de Manaus, realizaram uma manifestação no Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) pedindo punição à médica Juliana Brasil e à técnica de enfermagem Raíza Bentes.

Os pais, Joyce Xavier e Bruno Mello, afirmaram que o erro durante o atendimento exige respostas firmes dos órgãos de fiscalização. Com camisetas e faixas pedindo justiça, eles relataram à imprensa que não aceitarão medidas apenas protocolares. O pai destacou que “o coração do filho queimou naquele dia” e que agora o sofrimento da família precisa ser reconhecido.

A mãe de Benício também declarou que a médica demonstrou despreparo e permaneceu no celular enquanto a equipe de enfermagem tentava reanimar a criança. Segundo ela, quem realmente prestou socorro foi a enfermagem, e a médica parecia buscar ajuda pelo telefone por não saber conduzir a situação.

Imagens de mensagens reveladas pela Cenarium reforçam o relato da família. Nos diálogos, a médica admite ter errado a prescrição e pede desesperadamente auxílio de colegas ao perceber o agravamento do quadro do menino. Ela escreve: “Eu errei a prescrição. Me ajuda. Paciente rebaixou”.

 

A família cobra medidas imediatas do CRM-AM, do Conselho Regional de Farmácia e demais órgãos responsáveis, afirmando que só a responsabilização dos envolvidos evitará novas tragédias.

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